Estes 1.000 kms foram diferentes, depois de sair de Puebla íamos ficar em casa da Lily. Comentou-nos que teria outro casal hospedado em casa dela. Para nós desde que desse para estacionar o mamute era perfeito. No dia antes a Lily pergunta-nos onde estamos e digo em Puebla. O casal que ia para lá também estava em Puebla. Iam de autocarro para a casa dela e claro que logo nos oferecemos para os levar. Combinamos cedo, eles estavam com receio de que as suas malas não coubessem na carrinha. A Anne e o Emilio estavam a mudar-se para o México, e iam morar para aquela zona.
São pessoas maravilhosas, com um trabalho incrível e com as quais conversamos durante horas.
A paisagem foi mudando, deixamos as montanhas pela floresta tropical cada vez mais densa.
Na casa de Lily, em Acayucan, não tínhamos rede. Ela é dona de um restaurante, e de uma mercearia. Ficamos lá, horas e horas a conversar e a beber cerveja. A mostrar música portuguesa. A falar do trabalho deste fantástico casal. Podemos dizer que foram os kms da Corona, mas não bebemos e conduzimos. É incrível mas aqui a Corona é ao mesmo preço da água.
Antes de chegar aos 10.000 ainda conseguimos chegar a Villahermosa. Iríamos celebrar o dia ou a noite da independência. Estávamos com o Luis e com os seus amigos. Depois de fazer o típico: ir a praça ver o grito, momento em que se grita pelos heróis da independência, se grita Viva Mexico e cantam o hino, admirar o fogo de artifico, fomos para sua casa. Atras na pick-up, mais uma vez. Lá ficamos horas e horas a falar de Portugal, e do México das diferenças e das semelhanças.